festival da cachaça

Festival da cachaça

Realizado desde 1982, quando começou com o nome Festival da Pinga e Produtos Típicos de Paraty, é um dos eventos mais tradicionais da cidade, atraindo um grande público. A abertura oficial do 35º Festival da Cachaça, Cultura e Sabores de Paraty será no dia 17 de agosto. O evento acontecerá de quinta a domingo (17 a 20 de agosto) no areal do Pontal.Em 2016, o horário de funcionamento dos quiosques de alambiques do Festival teve inicio às 12h com término de acordo com os dias da semana: quinta e domingo à 1h, sexta e sábado às 2h. Como nos outros anos, a programação artística terminou uma hora antes do horário de término previsto para os alambiques. O evento acontece em uma única tenda, com quiosques dos alambiques tradicionais, Pedra Branca, Paratiana, Engenho d’Ouro, Coqueiro e Corisco para compra e degustação da Cachaça, o palco de shows musicais gratuitos e quiosques de alimentação, coordenados pelo Polo Gastronômico de Paraty.Buscando agradar o público geral, a programação musical em 2016 ficou bem eclética. Com a proposta de valorização da cultura local, o visitante pode conhecer o que Paraty tem de melhor. Músicos da cidade, ou que fizeram parte da história da cidade de alguma forma e músicos regionais se apresentaram em uma programação com shows de Pagode, Forró, Pop, Rock, Reggae, MPB e Samba . O nome original era festival da Pinga. E desde 1982, quando começou a ser realizado, é um dos eventos que se fortalecem como dos mais tradicionais da cidade, criado para celebrar o único produto industrial da região até hoje: a cachaça.” Quem conta essa história é o paratiense Dalcir Ramiro, o conhecido ceramista Cizinho que, no começo dos anos 1980, como comerciante na cidade, tomou a frente da revitalização da Acip, Associação Comercial e Industrial de Paraty. Foi seu primeiro presidente. “O vice era o Dedé (Benedito José Melo da Silva) e havia os secretários, o Luis de Carvalho, a Dila e o Ubiratan. Alugamos a primeira sede da associação no centro histórico e montamos ali uma sede social. Aquele impulso foi fundamental para fortalecer não só a classe dos comerciantes, mas também o grupo produtor de cachaça”, lembra Dalcir. Ele conta que a ideia do Festival da Pinga nasceu numa das reuniões com os alambiqueiros associados. “O Douglas Reid, um ex-executivo que havia comprado aqui na cidade a produção da cachaça do Joãozinho (príncipe Dom João de Orleans e Bragança), tinha muita visão. Havia batizado de Maré Alta a sua cachaça, para a qual criava modelos especiais de garrafa, com lançamentos de rótulos diferentes, entre eles o nome Carnaval. Chegou a expor sua cachaça nas lojas da H.Stern, como produto de exportação. E foi dele a ideia de valorizar na cidade a cultura da cachaça em um encontro dos alambiques, visando valorizar o produto. Tudo foi criado com muito entusiasmo, numa ação coletiva dos alambiqueiros.”

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